quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

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“-Eu olhei pra ele e pude ver a porta do seu coração se fechando. Tive vontade de gritar: Hei, espere! Olhe pra mim, ainda sou a mesma. Esta vendo? Eu não mudei. Mas não deu tempo, a porta já havia se trancado.

-Olhei pra ela parada na minha frente, com cara de choro. Parecia tão frágil e pequena. Podia ver seus olhos suplicando, pedindo-me para não ir embora, dizendo que continuava a mesma. Mas esse era o problema: ela ser a mesma já não bastava.”

1 Comment:

Abigobaldo said...

Onde não há comunicação, não há vida. Porém, nada mais frio que o olhar de um ressentimento incontido =/